Época 2009/2010 acabou! Vem ai o Verao e novo ciclo comeca

Não foi uma época brilhante, mas foi muito boa.
Criaram-se muitas expectativas, muitas invejas, mas esta equipa de miúdos nascidos em 1997
Fez uma excelente temporada. Senao vejamos: em 26 jogos perdemos 6, empatamos 2 e ganhamos 18.
é mau? Só de má fé alguém pode dizer que não foi uma boa época.
OK, alguns dirão que foi um fracasso não passar à segunda fase. Eu também acho que foi mau, tínhamos equipa para melhor. À altura de disputar ao mesmo nível a segunda fase. Mas não conseguimos, precisamente porque não é essa a filosofia das escolas Geração Benfica. Não vale tudo para atingir resultados. Como aqui escrevi, tinha vergonha de ter o meu filho em equipas que fazem tudo para segurar uma vitoria ou mesmo um empate.
Como todos. Vimos.
Um treinador que manda miúdos de 12 anos esquecer tudo o que aprenderam e atirem bolas para fora, diga para fingirem lesões, vão buscar a bola devagarinho... Vão desculpar-me mas esses senhores não estão a fazer um bom trabalho.
Levam as taças mas serão sempre um péssimo exemplo para miúdos.
Nesse sentido tenho orgulho de dizer que o Almada jogou sempre, cada minuto de jogo, para ganhar, para marcar golos.
Não sei se a equipa técnica quer revelar a estatística, mas será giro ver quantos golos marcaram os nossos miúdos, nesta época, uns 170 acho. E quantos minutos jogaram todos os miúdos.
Verão que todos os miúdos tiveram o seu tempo. Todos! Em nenhum jogo dos 26 oficiais aconteceu termos um miúdo no banco sem entrar. Nunca. E tantas e tantas vezes vimos isso nas equipas adversarias. Ainda ontem...

O que sente um miúdo que dorme a sonhar com jogo do dia seguinte, acorda nervoso, equipa se, veste se com colegas, vive o jogo nervoso, à espera da sua oportunidade e vai para o balneário sem ter levantado o rabo do banco?
O que sente essa criança? E os seus pais? Vale tudo para ganhar jogos?
Eu acho que não!
E tenho orgulho por ter meu filho no Almada.
Viva o desporto pelo desporto. Pela beleza do desporto. Os resultados devem ser apenas uma consequência do trabalho feito. Não podem. Ser a razão de tudo.










JPF.