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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Diferentes conceitos de bom futebol

O que tem de surpreendente e de paixão, tem também de prazer e gozo.
É como ir ao cinema ver um bom filme.

O Bom futebol delicia, deixa-nos vidrados, entusiasma, surpreende, maravilha.
Mas falamos do bom futebol.

Quem é que gosta de ir ver o jogo em que duas equipas se fecham na defesa com uma única preocupação: não perder???  Alguém paga bilhetes para ver jogos destes? Nem pensar!

Pagamos o que for preciso para ver grandes equipas, com grandes jogadores, que sabemos que nos vão dar um bom espectáculo.


Isto que acabo de escrever reflete a minha paixão pelo futebol. Adoro ver um bom jogo. Não interessa quem ganha ou perde. É o espectáculo que eu quero ver.

Mas admito, e aceito bem que outras pessoas vejam no futebol outro tipo de paixões. A «doideira» de ganhar, querer muito que a sua equiipa ganhe, a que chamo a doença da «clubite» que é mais ou menos uma doença crónica... não tem cura. Quem é doido pelo clube, doido será para a vida toda...

Eu sou benfiquista, estou sempre a torcer pelo Benfica... mas pouco me importa se perder. Quando vou ver, interessa-me que seja um bom espectáculo. Obviamente que quero sempre que a minha equipe ganhe... mas se não ganhar e jogar bem... não fico chateado!

Quanto ao tipo de futebol, cada um de nós tem os seus gostos.

Há quem aprecie o futebol britãnico, bolas muito rápidas, passes longos, corridas para o espaço vazio, o futebol alemão, jogo muito alto, despejado para a área com remates de longe, o futebol italiano, etc etc...

Eu não sei bem caracterizar os vários estilos de futebol, mas sei exactamente aquilo que gosto de ver.
Futebol apoiado.

Estão a ver aquelas equipas que podem estar a jogar contra os melhores do mundo, nunca perdem o verniz, mantêm sempre o seu esquema de jogo... de pé em pé... sempre apoiado, ao primeiro toque... a bola corre o campo todo e parece que é impossível tirar-lhes a bola... estão sempre 2 ou 3 jogadores a dar alternativas de passe, e a dada altura o adversário sente-se como o touro a ser toureado e começam a perder a cabeça... e é nessa altura, com a maior das tranquilidades, que surgem os desequilíbrios... e pronto.

Mas há quem prefira ver exibições de jogadores exímios em dribles, por exemplo. Gostam de ver aquelas fintas invulgares, como fazia o Ronaldinho Gaúcho.
Outros preferem ver jogadores de raríssima velocidade, outros adoram ver excelentes marcadores de livres,

Na minha forma de ver o futebol, o individualismo só é útil na medida em que ajuda o grupo: ou seja... se um jogador finta dois adversários para depois servir um colega... excelente.  Se finta por fintar... sem beneficiar a equipa dessa jogada... foi uma inutilidade, uma perda de tempo, um factor de desmotivação.

Por outro lado, quanto mais a equipa ganha rotinas de grupo, por exemplo jogadas combinadas ao primeiro toque, com o movimento de 2 ou 3 jogadores... mais fácilmente terão resultado as tentativas individuais. Porque o adversário que percebe que um jogador em 3 situações com a bola no pé... 3 vezes opta por fazer o mesmo, à quarta já sabe o que vai sair dali... Perante um jogador que em 3 possibilidade, 2 vezes passou a bola... vai estar à cautela de evitar o passe e mais facilmente pode ser enganado e permitir a finta.

O que é que eu quero dizer com isto? Que o jogo de equipa favorece o sucesso das jogadas individuais. Parece contraditório não é?

Tem a ver com a gestão de expectativas. O adversário habitua-se a um comportamento e não está tão preparado para um comportamento diferente da regra.

Têm reparado nos golos do Benfica desta época Jesus?

É verdade que têm acontecido muitos golos de bola parada. Mas já repararam quantos golos resultaram de entradas à linha e passes para trás, para a área? Pois é, ainda esta semana, no Bate Borisov, aquele passe do Filipe Meneses para o Saviola... ou a tabelinha do Fábio Coentrão com o Saviola...
Aquilo é o futebol que eu gosto de ver!



JPF.

1 comentário:

  1. È tão bom saber que amanhã teremos outro dia!
    Muitas mais situaões vão fazer os nossos filhos menos felizes, mas é depois da desilusão que se aproveitam melhor os bons momentos e se consegue saboear a Felcidade.Para isso estamos cá nós os seus educandos, para lhe dar força e fazer-lhes sentir que amanhã é outro dia.Virão muitas alegrias e sem necessidades de medos e batotas,motivos pelos quais alguns meninos e apenas "MENINOS" jamais "Estrelas" tiveram de mudar procurando a Felicidade e a sua tão importamte FORMAÇÃO PARA O FUTURO eles serão acima de tudo os grandes "Campeões da sua Sociedade". Força jovens esmerem-se sempre em tudo o que se propuserem fazer.Não há dúvida de que jogam muito bem, continuem. Mãe do Rafael

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